quarta-feira, 8 de julho de 2009

ATOS SECRETOS DO SENADO

Nesta quarta-feira, o superintendente da Polícia Federal do Distrito Federal, determinou a abertura de inquérito. requisitado pelo Ministério Público Federal com o intuito de apurar os Atos Secretos do Senado. Após terem sido detectados por uma comissão de sindicância aproximadamente 650 decisões mantidas sob total sigilo nos útlimos anos. O delegado, Gustavo Buquet (o mesmo que investiga os contratos de crédito consignado do Senado) ficou resposável pela investigação.

Tudo isso nos faz pensar: qual o sentido real da possibilidade de membros do Senado Federal eleitos numa estrutura "democratica", tomarem decisões secretas sem o conhecimento do povo que os elegeu??????????

DEMOCRACIA NÃO COMBINA COM ATOS SECRETOS


Será que teremos mais uma investigação que acaba em pizza...???
Quando será que povo vai partilhar uma pequena fatia dessa pizza...???

terça-feira, 30 de junho de 2009

BRIC: Poder político e econômico





Brasil, Rússia, Índia e China (os Brics), vão atuar de forma coordenada na reforma do sistema financeiro e exigem mais poderes para os países em desenvolvimento nas instituições financeiras internacionais e na Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo da estratégia é reforçar a posição dos quatro países, em especial para a próxima reunião do G-20 (grupo dos 20 países mais industrializados), marcada para Pittsburgh, nos Estados Unidos, em setembro de 2009. Antes, será aplicada no encontro dos sete países mais ricos e a Rússia (G-8), marcado para julho de 2009, na Itália.O anúncio da cooperação foi formalizado na declaração oficial do evento e reafirmado em entrevistas dos líderes políticos do bloco. O texto, com 16 itens, é conclusivo sobre as pretensões dos Brics em relação aos parceiros industrializados. "As economias emergentes e em desenvolvimento devem ter mais voz e representação nas instituições financeiras internacionais e seus líderes e diretores devem ser designados por meio de processos seletivos abertos, transparentes e baseados no mérito."

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Estados Unidos: Panorama Atual

OBAMA PRESIDENTE: Barack Hussein Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, toma posse num momento difícil. Sua histórica eleição é acompanhada de expectativa popular, ao mesmo tempo em que os EUA vivem grave crise econômica. Obama pretende unir os maiores partidos dos EUA, Democrata (do qual faz parte) e Republicano, para enfrentar os problemas do país.

MUDANÇAS: As primeiras medidas do novo presidente procuram marcar as diferenças em relação ao seu antecessor George W. Bush. Obama decidiu fechar a prisão de Guantánamo, onde estão presos acusados de ligação com o terrorismo e aboliu o uso da tortura nos interrogatórios.

PACOTE ECONÔMICO: Obama apresentou um pacote de centenas de bilhões de dólares para reativar a economia. Estão previstas obras públicas, com o objetivo de que sejam criados três milhões de empregos em dois anos.

CONFLITOS: O novo governo propõe o início da conversação com países hostis aos EUA, como Irã, Síria e Cuba. Sobre o conflito entre israelenses e palestinos mantém a posição dos Estados Unidos, afirmando que Israel tem o direito de se defender dos ataques do grupo palestino Hamas.

NEGROS NOS EUA: A discriminação contra os negros nos EUA é um problema histórico. A escravidão terminou em 1865, após a Guerra de Secessão, quando a Constituição incorporou direitos civis aos descendentes de escravos. Mas as legislações dos Estados sulistas restringiram e até anularam esses avanços. A segregação perdurou até meados dos anos 1960, quando surgiu o movimento dos direitos civis, liderados por Martin Luther King.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Diferenciação entre Socialismo, Comunismo e Anarquismo

O Socialismo propõe a supressão da propriedade privada e das classes sociais. Marx e Engels criaram o conceito de mais-valia, estimulando os operários a lutar contra seus patrões. Segundo eles o resultado dessa luta seria a instauração da ditadura do proletariado. Sendo assim, o Socialismo seria uma etapa de transição para o Comunismo, onde o Estado gradualmente desapareceria.
Anarquismo (do grego anarkhía, “falta de governo”), que defende a organização social sem nenhuma forma de autoridade imposta, ou seja propõe a supressão imediata do Estado. No séc. XIX o movimento se divide em duas correntes principais. A primeira encabeçada pelo francês Pierre-Joseph Proudhon,afirma que a sociedade deve ser estruturada em pequenas associações baseadas no auxílio mútuo. A segunda, liderada pelo russo Mikhail Bakúnin, propõe uma revolução sustentada pelo campesinato.

Revolução Islâmica

Tomados por um sentimento nacionalista e fortemente religioso, os iranianos derrubaram o governo pró-Ocidente, e levaram ao poder um grupo fundamentalista que alteraria o destino do Oriente Médio. A Revolução Islâmica ocorrida em 1979 no Irã levou ao poder um grupo de religiosos com práticas antiamericanas e antiocidentais, que influenciou toda a região e gerou algumas das imagens que marcou o final do século XX, e tem nos impressionado no início do séc. XXI.

Imperialismo no Continente Africano

O Congresso de Berlim realizado entre 15 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 teve como objetivo organizar, na forma de regras, a ocupação da África pelas potências coloniais e resultou numa divisão que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos do Continente.
No congresso, organizado pelo Chanceler
Nizio Von Gavea da Alemanha — país anfitrião, que não possuía mais colônias na África, mas tinha esse desejo e viu-o satisfeito, passando a administrar o “Sudoeste Africano” (atual Namíbia) e o Tanganhica — participaram ainda a Grã-Bretanha, França, Portugal, Espanha, Itália, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos da América, Suécia, Áustria-Hungria, Império Otomano.
Os Estados Unidos possuíram colônia na África; a
Libéria, só que muito tarde, mas eram uma potência em ascensão e tinham passado recentemente por uma guerra civil (1861-1865)relacionada com a abolição da escravatura naquele país; a Grã-Bretanha tinha-a abolido no seu império em 1834. A Turquia também não possuía colónias em África, mas era o centro do Império Otomano, com interesses no norte de África. O restante dos países europeus que não foram “contemplados” na partilha de África.
Como resultado desta conferência, a Grã-Bretanha passou a administrar toda a África Austral, com exceção das colónias portuguesas de Angola e Moçambique e o Sudoeste Africano, toda a África Oriental, com exceção do Tanganica e partilhou a costa ocidental e o norte com a França, a Espanha e Portugal (Guiné-Bissau e Cabo Verde); o Congo – que estava no centro da disputa, o próprio nome da Conferência em alemão é “Conferência do Congo” – continuou como “propriedade” da Associação Internacional do Congo, cujo principal acionista era o rei Leopoldo II da Bélgica; este país passou ainda a administrar os pequenos reinos das montanhas a leste, o Ruanda e o Burundi.


MAPA DO CONTINENTE AFRICANO EM 1880



MAPAS DO CONTINENTE AFRICANO APÓS A CONFERÊNCIA DE BERLIM