terça-feira, 30 de junho de 2009

BRIC: Poder político e econômico





Brasil, Rússia, Índia e China (os Brics), vão atuar de forma coordenada na reforma do sistema financeiro e exigem mais poderes para os países em desenvolvimento nas instituições financeiras internacionais e na Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo da estratégia é reforçar a posição dos quatro países, em especial para a próxima reunião do G-20 (grupo dos 20 países mais industrializados), marcada para Pittsburgh, nos Estados Unidos, em setembro de 2009. Antes, será aplicada no encontro dos sete países mais ricos e a Rússia (G-8), marcado para julho de 2009, na Itália.O anúncio da cooperação foi formalizado na declaração oficial do evento e reafirmado em entrevistas dos líderes políticos do bloco. O texto, com 16 itens, é conclusivo sobre as pretensões dos Brics em relação aos parceiros industrializados. "As economias emergentes e em desenvolvimento devem ter mais voz e representação nas instituições financeiras internacionais e seus líderes e diretores devem ser designados por meio de processos seletivos abertos, transparentes e baseados no mérito."

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Estados Unidos: Panorama Atual

OBAMA PRESIDENTE: Barack Hussein Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, toma posse num momento difícil. Sua histórica eleição é acompanhada de expectativa popular, ao mesmo tempo em que os EUA vivem grave crise econômica. Obama pretende unir os maiores partidos dos EUA, Democrata (do qual faz parte) e Republicano, para enfrentar os problemas do país.

MUDANÇAS: As primeiras medidas do novo presidente procuram marcar as diferenças em relação ao seu antecessor George W. Bush. Obama decidiu fechar a prisão de Guantánamo, onde estão presos acusados de ligação com o terrorismo e aboliu o uso da tortura nos interrogatórios.

PACOTE ECONÔMICO: Obama apresentou um pacote de centenas de bilhões de dólares para reativar a economia. Estão previstas obras públicas, com o objetivo de que sejam criados três milhões de empregos em dois anos.

CONFLITOS: O novo governo propõe o início da conversação com países hostis aos EUA, como Irã, Síria e Cuba. Sobre o conflito entre israelenses e palestinos mantém a posição dos Estados Unidos, afirmando que Israel tem o direito de se defender dos ataques do grupo palestino Hamas.

NEGROS NOS EUA: A discriminação contra os negros nos EUA é um problema histórico. A escravidão terminou em 1865, após a Guerra de Secessão, quando a Constituição incorporou direitos civis aos descendentes de escravos. Mas as legislações dos Estados sulistas restringiram e até anularam esses avanços. A segregação perdurou até meados dos anos 1960, quando surgiu o movimento dos direitos civis, liderados por Martin Luther King.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Diferenciação entre Socialismo, Comunismo e Anarquismo

O Socialismo propõe a supressão da propriedade privada e das classes sociais. Marx e Engels criaram o conceito de mais-valia, estimulando os operários a lutar contra seus patrões. Segundo eles o resultado dessa luta seria a instauração da ditadura do proletariado. Sendo assim, o Socialismo seria uma etapa de transição para o Comunismo, onde o Estado gradualmente desapareceria.
Anarquismo (do grego anarkhía, “falta de governo”), que defende a organização social sem nenhuma forma de autoridade imposta, ou seja propõe a supressão imediata do Estado. No séc. XIX o movimento se divide em duas correntes principais. A primeira encabeçada pelo francês Pierre-Joseph Proudhon,afirma que a sociedade deve ser estruturada em pequenas associações baseadas no auxílio mútuo. A segunda, liderada pelo russo Mikhail Bakúnin, propõe uma revolução sustentada pelo campesinato.

Revolução Islâmica

Tomados por um sentimento nacionalista e fortemente religioso, os iranianos derrubaram o governo pró-Ocidente, e levaram ao poder um grupo fundamentalista que alteraria o destino do Oriente Médio. A Revolução Islâmica ocorrida em 1979 no Irã levou ao poder um grupo de religiosos com práticas antiamericanas e antiocidentais, que influenciou toda a região e gerou algumas das imagens que marcou o final do século XX, e tem nos impressionado no início do séc. XXI.

Imperialismo no Continente Africano

O Congresso de Berlim realizado entre 15 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 teve como objetivo organizar, na forma de regras, a ocupação da África pelas potências coloniais e resultou numa divisão que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos do Continente.
No congresso, organizado pelo Chanceler
Nizio Von Gavea da Alemanha — país anfitrião, que não possuía mais colônias na África, mas tinha esse desejo e viu-o satisfeito, passando a administrar o “Sudoeste Africano” (atual Namíbia) e o Tanganhica — participaram ainda a Grã-Bretanha, França, Portugal, Espanha, Itália, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos da América, Suécia, Áustria-Hungria, Império Otomano.
Os Estados Unidos possuíram colônia na África; a
Libéria, só que muito tarde, mas eram uma potência em ascensão e tinham passado recentemente por uma guerra civil (1861-1865)relacionada com a abolição da escravatura naquele país; a Grã-Bretanha tinha-a abolido no seu império em 1834. A Turquia também não possuía colónias em África, mas era o centro do Império Otomano, com interesses no norte de África. O restante dos países europeus que não foram “contemplados” na partilha de África.
Como resultado desta conferência, a Grã-Bretanha passou a administrar toda a África Austral, com exceção das colónias portuguesas de Angola e Moçambique e o Sudoeste Africano, toda a África Oriental, com exceção do Tanganica e partilhou a costa ocidental e o norte com a França, a Espanha e Portugal (Guiné-Bissau e Cabo Verde); o Congo – que estava no centro da disputa, o próprio nome da Conferência em alemão é “Conferência do Congo” – continuou como “propriedade” da Associação Internacional do Congo, cujo principal acionista era o rei Leopoldo II da Bélgica; este país passou ainda a administrar os pequenos reinos das montanhas a leste, o Ruanda e o Burundi.


MAPA DO CONTINENTE AFRICANO EM 1880



MAPAS DO CONTINENTE AFRICANO APÓS A CONFERÊNCIA DE BERLIM